Desperte o Gigante que Há em Si

Este livro foi o motivo de ter começado este projeto. Li-o pela primeira vez no princípio de 2017. Por esta altura estava muito curioso em relação a este livro pois já conhecia o trabalho do autor e tinha um certo fascínio por psicologia e programação neurolinguística. Na minha opinião este é o melhor livro de Tony Robbins e aborda os principais métodos do seu trabalho. O seu ponto forte é a capacidade de recolher informação e criar uma estrutura para que esta possa ser utilizada de forma simples e prática.


O livro está cheio de exercícios e dicas que qualquer pessoa pode utilizar no seu dia-a-dia. Contudo é massudo e tem muita informação, o que faz com que seja difícil lembrarmo-nos dos exercícios e, mais importante, de pôr em prática tudo aquilo que ficou para trás. Desta forma, os resumos surgem como um método para chegar facilmente à informação que considero mais relevante.


Anthony Robbins é um dos comunicadores mais eficientes que conheço e criou um vocabulário muito próprio. Resolvi fazer os resumos com a linguagem utilizada no livro pois reconheço que, ainda que traduzida, esta faz parte do sucesso do autor e que haverá pessoas que se identifiquem com este tipo de abordagem.


Este livro é muito mais que um conjunto de frases inspiradoras. Acredito que qualquer pessoa possa encontrar temas do seu interesse e informação útil para pôr em prática nas suas vidas.


Sobre Anthony Robbins:

"Autodidata, trabalhou com vários gurus, como John Grinder, com quem começou a aprender Programação Neurolinguística (PNL), e com Tolly Burkan, com quem aprendeu a caminhar sobre as brasas (técnica que viria a incorporar nos seus seminários).

Acabou por se afirmar como um dos mais influentes gurus motivacionais do mundo, aconselhou presidentes e chefes de estado de vários países, CEOs e executivos de empresas como a IBM, AT&T e American Express, vários campeões olímpicos e da NBA, atores e celebridades.

Foi eleito pela Accenture como um dos "50 Intelectuais Mais Importantes do Mundo", foi distinguido pela American Express como um dos "6 Melhores Homens de Negócios do Mundo" e entrou para o Top 100 da revista Forbes.

Através da sua ONG, a Anthony Robbins Foundation, deu contributos ou organizou iniciativas de apoio a mais de duas mil escolas, 700 prisões, e cem mil organizações e abrigos."


Julho, 2019

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1 – SONHAR COM O DESTINO

“Um homem consistente acredita no destino, um homem caprichoso acredita no acaso.” BENJAMIN DISRAELI


Este livro poder ajudar a:

  • Aprender a tirar proveito do princípio da concentração de poder, reconhecendo as capacidades que conseguimos adquirir ao concentramos todos os nossos recursos a dominar uma área
  • Aprender uma série de estratégias simples que permitem lidar com a causa de eventuais dificuldades e alterá-las com o mínimo esforço possível

 

COMO CRIAR A MUDANÇA DURADOURA

PRIMEIRO PASSO – Eleve os Seus Padrões

A coisa mais importante é mudar o que exigimos de nós mesmos.

Definir as coisas que não aceitaremos mais na vida e tudo o que queremos ser.

 

SEGUNDO PASSO – Altere as Suas Crenças Limitadoras

As nossas crenças são como ordens que não são questionadas, que nos dizem como as coisas são, o que é possível e impossível, o que podemos e não podemos fazer. Estas dão forma a todas as nossas ações, pensamentos e sentimentos.

 

TERCEIRO PASSO – Mude a Sua Estratégia

A melhor estratégia em quase todos os casos é encontrar um modelo (alguém que esteja a obter os resultados que desejamos) e usar o conhecimento dessa pessoa.

 

Este livro foca-se no domínio das cinco áreas da vida que o autor crê serem as que mais nos influenciam:

1. Domínio Emocional

Praticamente tudo o que fazemos destina-se a mudar a forma como nos sentimos – sendo que a maior parte das pessoas tem pouco ou nenhum treino em fazê-lo de forma rápida e eficaz.

2. Domínio Físico

Assumir o controlo da nossa saúde física para que não tenhamos apenas bom aspeto, mas para que também nos possamos sentir bem, que temos o controlo da nossa vida, num corpo com vitalidade e que nos permite alcançar os resultados que queremos.

3. Domínio das Relações

Poder relacionarmo-nos com as pessoas a um nível mais profundo e sermos recompensados com uma sensação de contribuição, sentindo que fazemos a diferença na vida dos outros.

4. Domínio Financeiro

Aprender a mudar o que causa escassez e a lidar com os valores, crenças e emoções essências para criar riqueza e mantê-la.

5. Domínio do Tempo

Aprender a tomar decisões reais e gerir o desejo de gratificação instantânea, dando às nossas ideias, criações e potencial o tempo necessário para a sua realização.

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2 – DECISÕES: O CAMINHO PARA O PODER (parte 1)

“O homem nasce para viver, não para se preparar para viver.” BORIS PASTERNAK


Como vou viver os próximos dez anos de minha vida? Como vou viver hoje de forma a criar o amanhã que desejo? Como vou agir de agora em diante? O que é importante para mim neste momento, e o que será importante a longo prazo? O que posso fazer hoje para moldar meu destino?


O meio mais poderoso de moldar as nossas vidas é agir. Se queremos controlar as nossas vidas, devemos controlar as nossas ações sistemáticas. Não é o que fazemos de vez em quando que molda as nossas vidas mas sim o que fazemos sistematicamente.


“O homem não é a criatura das circunstâncias; as circunstâncias é que são as criaturas do homem.” BENJAMIN DISRAELI


Tudo o que acontece na nossa vida começou com uma decisão. São as nossas decisões e não as nossas condições que determinam o nosso futuro.


Determinar e decidir aquilo que estamos empenhados em ter e ser, pode ser crucial para o nosso crescimento enquanto pessoas. Não definir um padrão que indique o que estamos dispostos a aceitar ou não, faz com que seja fácil cair em comportamentos e atitudes que não desejamos.

 

“Nada pode resistir à vontade humana que empenhará até sua existência no objetivo declarado.” BENJAMIN DISRAELI


O autor definiu um processo para atingirmos o que queremos (“A Fórmula do Supremo Sucesso”):

  1. Decide o que desejas
  2. Entra em ação
  3. Verifica o que está a funcionar ou não
  4. Muda o foco até alcançar o que queres


Ao te empenhares verdadeiramente para que alguma coisa aconteça, geralmente, o “como” tende a surgir por si mesmo. Tomar uma decisão verdadeira significa comprometer em atingir um resultado, cortando qualquer outra possibilidade.

Informação é poder quando usada para agir. Um dos critérios para uma verdadeira decisão é gerar ação.

A melhor forma de tomar melhores decisões é tomar mais decisões.


Tony Robbins fala nas 3 decisões que controlam o nosso futuro:

  • As nossas decisões sobre o que nos concentramos;
  • As nossas decisões sobre o que as coisas significam param nós;
  • As nossas decisões sobre o que fazer para produzir os resultados que desejamos.


A relação entre estes três pontos explica porque fazemos o que fazemos e não fazemos aquilo que sabemos que devíamos fazer.

Se alguém desfruta de mais sucesso que nós em qualquer área significa que essa pessoa está a tomar estas três decisões de uma maneira diferente da nossa em algum contexto ou situação.

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2 – DECISÕES: O CAMINHO PARA O PODER (parte 2)

Sistema Interno da tomada de decisões é compreendido por 5 elementos:

1) As tuas convicções básicas e regras inconscientes

2) Os teus valores de vida

3) As tuas referências

4) As perguntas habituais que fazes a ti próprio

5) Os estados emocionais que experimentas a cada momento


Mudando qualquer um destes cinco elementos poderemos produzir imediatamente uma mudança poderosa e concreta na nossa vida, combatendo a causa em vez dos efeitos.

Por mais importante que seja a experiência pessoal, é importante ter um modelo – alguém que já passou pelos mesmos caminhos e que tem um bom mapa pelo qual te poderás guiar.


“Ou encontramos um caminho ou abrimos um.” Hannibal


Para ter êxito precisamos de ter um foco a longo prazo. O Sucesso e o fracasso não são experiências que ocorram do dia para a noite. São sempre as pequenas decisões ao longo do caminho que fazem com que as pessoas fracassem. É o fracasso em persistir. É o fracasso em agir. É o fracasso em controlar os nossos estados mentais e emocionais. É o fracasso em controlar aquilo em que nos concentramos. Da mesma forma, também o sucesso é o resultado de pequenas decisões: decidir lutar por um padrão mais elevado, decidir contribuir, decidir alimentar a mente em vez de permitir que o ambiente nos controle.


DOMINAR O PODER DA DECISÃO

6 Passos para tirar proveito da decisão:

1) Lembra-te do poder de tomar decisões (podes fazê-lo a qualquer momento). Assim que tomas uma decisão crias uma nova reação (causa/efeito).

2) Percebe que o passo mais difícil para alcançar alguma coisa é assumir um verdadeiro compromisso/tomar uma verdadeira decisão (não deixes um local onde tomaste uma decisão sem uma ação específica para a sua realização, por mais pequena que seja).

3) Toma decisões frequentemente (toma decisões que tens adiado).

4) Aprende com as tuas decisões (mesmo com as que erraste).

5) Não deixes de estar comprometido com as tuas decisões, mas mantém uma abordagem flexível (podes encontrar pelo caminho melhores formas de o conseguir).

6) Aprecia a tomada de decisões (vive com atitude de expectativa).


Exercício:

Toma uma ou duas decisões que tens vindo a adiar há muito tempo

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3 – A FORÇA QUE MOLDA A SUA VIDA

Tudo o que fazemos deve-se à nossa necessidade de evitar dor ou ao nosso desejo de obter prazer. Para a maioria das pessoas, o medo da perda é muito maior que o desejo de ganhar


“O segredo do sucesso é aprender a usar a dor e o prazer em vez de ser usado pela dor e pelo prazer. Se o fizer, terá controlo sobre a sua vida. Se não fizer, será controlado pela vida.” ANTHONY ROBBINS


muitos níveis de dor e prazer. Por exemplo, a humilhação é uma forma intensa de dor emocional. O prazer do êxtase, ainda que seja intenso, por vezes pode ser suplantado pelo prazer do conforto. Tudo depende da perspetiva do indivíduo.


A LIÇÃO MAIS IMPORTANTE DA VIDA

A lição mais importante que aprendemos na vida é perceber o que nos cria dor e o que cria prazer. Quais são algumas das experiências de dor e prazer que moldaram a tua vida?

Se ligarmos uma dor imensa a algum comportamento ou padrão emocional, evitaremos entregar-nos a todo o custo. Podemos usar esse entendimento para usar a força da dor e do prazer para mudar praticamente qualquer coisa nas nossas vidas.


“Se se sente angustiado com alguma coisa externa, a dor não é devida a essa coisa mas antes à sua própria ideia dela e isso é uma coisa que tem o poder de revogar a qualquer momento.” MARCO AURÉLIO


O que impulsiona o nosso comportamento é a reação instintiva à dor e ao prazer, não um cálculo intelectual. Embora gostássemos de acreditar que é o intelecto que nos guia, na maioria dos casos são as nossas emoções – as sensações que vinculamos aos pensamentos – o que realmente nos move.

Podemos aprender a condicionar as nossas mentes, corpos e emoções para associar dor e prazer ao que quisermos. Ao mudar aquilo a que escolhemos associar dor e prazer, alteramos instantaneamente os nossos comportamentos.

Quando nos encontramos num estado emocional intenso, quando sentimos fortes sensações de dor ou prazer, qualquer coisa específica que ocorra de forma consistente ficará neurologicamente ligada.

Ivan Pavlov, no final do século XIX, realizou experiência de resposta condicionada, onde tocava um sino sempre que dava comida a um cão. Depois de repetir o condicionamento muitas vezes, Pavlov descobriu que o simples toque da campainha fazia o cão salivar, mesmo que não lhe oferecesse comida.


“Penso que os prazeres devem ser evitados se acarretarem dores maiores como consequência e que as dores devem ser desejadas se resultarem em prazeres maiores.” MICHEL DE MONTAIGNE


Não é a dor em si que nos impulsiona, mas sim o medo de que algo leve à dor. Não é o prazer em si que nos impulsiona, mas sim a convicção – a nossa noção de certeza – de que tomar uma determinada ação nos levará ao prazer. Não somos impulsionados pela realidade, mas sim por nossa perceção da realidade


“A natureza pôs a humanidade sob o comando de dois soberanos, a dor e o prazer … eles governam-nos em tudo o que fazemos, em tudo o que dizemos, em tudo o que pensamos: cada esforço que pudermos fazer para nos livrarmos dessa submissão só servirá para a comprovar e confirmar.” JEREMY BENTAHM


VAMOS FAZER ALGUMAS MUDANÇAS AGORA MESMO

1. Escreve quatro ações que precisas de fazer e que tens vindo a adiar

2. Para cada uma dessas ações anota a resposta à seguinte pergunta: Por que não tomei nenhuma ação? No passado, que dor vinculei a essa ação? (Tens associado uma dor maior a tomar uma ação do que a não a tomar?)

3. Anota todo o prazer que sentiste no passado por te entregares a esse padrão negativo. (Para que mudança perdure, precisamos de encontrar uma nova maneira de obter o mesmo prazer, mas sem consequências negativas.)

4. Anota o que te custará se não mudares agora. (O que te vai custar ao longo dos próximos dois, três, quatro ou cinco anos? O que te vai custar em termos emocionais? O que te vai custar em termos de auto-imagem? O que te vai custar ao nível de energia física? O que te vai custar em sentimentos de amor-próprio? O que te vai custar financeiramente? O que te vai custar nos relacionamentos com as pessoas de quem mais gostas? Como isso te faz sentir?)

5. O passo final é escrever todo o prazer que obterás ao tomar cada uma dessas ações imediatamente. (Faz uma lista enorme, que te impulsione emocionalmente. Visualiza todos os impactos positivos, tanto no presente quanto a longo prazo)

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4 – SISTEMAS DE CONVICÇÃO. O PODER PARA CRIAR E O PODER PARA DESTRUIR

“Por trás de tudo o que pensamos vive tudo aquilo em que acreditamos, como o supremo véu do nosso espírito.” António Machado


Não são os eventos externos às nossas vidas que nos moldam, mas sim as convicções sobre o que esses eventos significam.

Sempre que algo acontece na nossa vida o cérebro formula duas questões:

1) Isso vai significar dor ou prazer?

2) O que devo fazer agora para evitar a dor e/ou obter o prazer?

As respostas a essas duas perguntas baseiam-se nas convicções. As convicções são impulsionadas pelas generalizações a respeito do que aprendemos que pode levar à dor e ao prazer.

As generalizações são a identificação de padrões similares que servem para facilitar o nosso dia-a-dia.

O problema das generalizações é tornarem-se limitações sobre decisões futuras a respeito de quem somos e do que somos capazes de fazer.

O desafio é triplo:

1) a maioria das pessoas não decide conscientemente no que vai acreditar

2) muitas convicções baseiam-se em interpretações distorcidas de experiências passadas

3) depois de assumirmos uma convicção deixamos de vê-la como apenas uma interpretação

 

O QUE É UMA CONVICÇÃO?

Sentimento de certeza em relação a algo.

Convicções globais são convicções generalizadas sobre a nossa identidade, pessoas, trabalho, tempo, dinheiro e até a própria vida.

Podemos desenvolver convicções sobre qualquer coisa, se encontrarmos experiências de referência suficientes para sustentá-las (uma mesa pode ser uma boa analogia, sendo as experiências de referência as pernas da mesa e a base a convicção). Por exemplo já tivemos ou conhecemos quem tenha tido experiências suficientemente negativas ou positivas para criar a convicção de que as pessoas são más ou boas. O importante é usar essas referências de forma a criar a convicção que seja mais fortalecedora

Quais as possíveis fontes de referências nas nossas vidas? Podemos basear-nos nas experiências pessoais. Às vezes, adquirimos referências através de informações que recebemos de outras pessoas, livros, filmes, etc. Às vezes formamos referências com base exclusiva na imaginação

A intensidade emocional relativamente às referências afeta a força e extensão das pernas (experiências de referência). As pernas mais fortes e mais sólidas são formadas pelas experiências pessoais a que atribuímos uma grande carga emocional, tenham estas sido experiências dolorosas ou agradáveis. O número de referências que temos também é relevante, quanto mais experiências de referência apoiam uma ideia mais forte se tornará sua convicção. As referências podem ser reais ou imaginárias, precisas ou imprecisas. Até as experiências pessoais são distorcidas pela perspetiva pessoal

O cérebro não é capaz de perceber a diferença entre algo que imaginamos de uma forma vívida e algo que experimentamos realmente. Com intensidade emocional e repetições suficientes, o sistema nervoso experimenta algo como real, mesmo que não tenha ocorrido


“A convicção que se torna verdade para mim … é a que me permite o melhor uso da minha força, o melhor meio de acionar as minhas virtudes.” ANDRÉ GIDE


As pessoas desenvolvem com frequência convicções limitadoras sobre quem são e do que são capazes. Por medo, desenvolvem convicções que as levam a hesitar, a não se empenharem totalmente e por isso obtêm resultados limitados

Três padrões de convicções que levam ao desamparo adquirido:

Permanência: acham que até os menores problemas são permanentes

Difusão: desenvolver a convicção de que serão desastrosos em tudo, só por terem sido desastrosos numa área

Pessoal: vêm problemas como algo inerente à personalidade.


COMO MUDAR UMA CONVICÇÃO?

O meio mais eficaz é associar muita dor à convicção antiga. Deves sentir o que essa convicção te custou no passado, presente, e vai custar no futuro. Depois, associa muito prazer à ideia de adotar uma convicção nova e fortalecedora

Segundo, cria dúvida. Ter novas experiências que nos levam a questionar, interromper os nossos padrões de certeza e sacudir nossas pernas de referência.


Três categorias de convicções:

Opiniões: oscilam com a facilidade e em geral baseiam-se apenas em poucas referências que uma pessoa focalizou no momento

Convicção: forma-se quando começamos a desenvolver uma base mais ampla de pernas de referências, em particular pernas de referência sobre as quais temos fortes emoções. Essas referências proporcionam certeza absoluta sobre alguma coisa

Crença: ofusca uma convicção, basicamente por causa da intensidade emocional que uma pessoa vincula a uma ideia. Uma pessoa com uma crença reluta em questionar suas referências, tornando-se totalmente resistente a novas informações. Esta baseia-se num grau muito alto de empenho e dedicação relativamente a uma ideia, princípio ou causa

A sabedoria está em entender qual destas três categorias é mais apropriada para cada questão

“As convicções são como posses e as crenças são apenas posses mais estimadas, que permitem a um indivíduo trabalhar com fervor para a realização de objetivos, projetos e desejos, coletivos e individuais”.

 

Como podemos criar uma crença? 

1) Começa pela convicção

2) Reforça a convicção adicionando referências novas e mais poderosas

Por exemplo, decidiste nunca mais comer carne. Para fortalecer a tua determinação, conversa com pessoas que optaram por um estilo de vida vegetariano: que motivos as levaram a mudar de dieta, quais foram as consequências na sua saúde e noutras áreas das suas vidas, etc.

Quanto mais referências desenvolveres e quanto mais intensas emocionalmente estas forem, mais forte se tornará a crença

3) Encontra um evento que funcione como um gatilho, ou então cria-o

Faz perguntas que criem intensidade emocional

4) Entra em ação

Cada ação reforça o teu empenho, elevando o nível de intensidade emocional contribuindo assim para a criação da crença


A forma mais eficaz de obter melhores resultados é utilizar as pessoas que já estão a ter sucesso naquilo que ambicionamos como modelo

Uma das convicções globais mais importantes que podemos assumir para termos sucesso e sermos felizes é que precisamos de procurar melhorar constantemente a qualidade das nossas vidas e crescer. A única segurança na vida vem de saber que melhoramos diariamente de alguma maneira, aumentando as nossas capacidades e o nosso valor para a nossa empresa, amigos, família, etc.


PEQUENAS MELHORIAS SÃO CREDÍVEIS E POR ISSO VIÁVEIS!

Desenvolve convicções que te permitam expandir enquanto pessoa, fazendo o necessário para tornares a tua vida e a vida das pessoas à tua volta ainda melhores. Ainda assim compreende que as tuas convicções podem mudar à medida que adquires novas referências. O que realmente importa é se as tuas convicções te fortalecem ou enfraquecem.


Exercício:

Analisa as tuas convicções, tanto as que fortalecem quanto as que enfraquecem, incluindo convicções que parecem não ter grande importância, e convicções globais que aparentam ser muito importantes

Inclui convicções de “se” (ex: “Se me empenhar sistematicamente terei sucesso”) e convicções globais (ex: convicções sobre as pessoas “As pessoas são boas”, convicções sobre ti mesmo, convicções sobre oportunidades, convicções sobre tempo, convicções sobre escassez e abundância)

Anota o máximo de convicções que conseguires durante dez minutos

Cria duas listas (convicções fortalecedoras ou enfraquecedoras)

Escolhe as três convicções mais fortalecedoras da tua lista. Como te fortalecem? Como fortalecem a tua vida? Pensa nos efeitos positivos

Seleciona as duas convicções mais enfraquecedoras. Ao analisá-las identifica algumas das consequências que essas convicções acarretam.

Decide que já não estás disposto a pagar o preço dessas convicções. Lembra-te de que ao questionares a veracidade das tuas convicções podes eliminar as pernas de referência. Para fazê-lo, usa as seguintes perguntas:

1. Até que ponto essa convicção é ridícula ou absurda?

2. A pessoa com quem aprendi esta convicção pode ser considerada um modelo nesta área?

3. Em última análise, quanto me vai custar, em termos emocionais, se não me livrar dessa convicção?

4. Quanto me vai custar, relativamente aos meus relacionamentos, se não me livrar dessa convicção?

5. Quanto me vai custar, em termos físicos, se não me livrar dessa convicção?

6. Quanto me vai custar, em termos financeiros, se não me livrar dessa convicção?

7. Quanto me vai custar, em termos de família e pessoas que amo, se eu não me livrar dessa convicção?

Cria uma associação plena com tudo o que essas convicções te têm custado e o que te custarão no futuro caso não as mudes. Vincula uma dor tão intensa que te vais querer livrar dela de forma permanente, e decide fazê-lo agora

Escreve os substitutos para as duas convicções limitadoras que eliminaste (por exemplo usando a antítese dessa convicção). Não nos podemos livrar de um padrão sem substituí-lo por outro

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5- A MUDANÇA PODE ACONTECER NUM INSTANTE

Assim que efetuamos uma mudança devemos reforçá-la imediatamente. Depois, temos de condicionar o nosso sistema nervoso para ter êxito sistematicamente.


Quais são as duas mudanças que todos querem na vida?

1) Como nos sentimos em relação às coisas, ou

2) Os nossos comportamentos


Três convicções sobre responsabilidade para criar uma mudança a longo prazo:

Acreditar que “alguma coisa tem de mudar” (não que precisa mudar, ou pode mudar, ou deve mudar).

Só quando algo tem de ser é que iniciamos o processo de fazer o que é necessário.

Não acreditar apenas que as coisas têm de mudar, mas que “eu tenho de mudá-las”.

Considerar-nos a fonte da mudança se queremos que a mudança dure. Caso contrário ficaremos sempre à procura de outra pessoa e teremos sempre alguém para culpar caso as coisas não resultem.

Acreditar que “eu posso mudá-las”.

Sem acreditar que a mudança é possível não temos possibilidade de realizar o que queremos.

É sempre bom ter um modelo (alguém que já conseguiu os resultados que desejamos) mas temos de ser a fonte da nossa mudança.

Podemos analisar os nossos problemas durante anos, mas nada muda até mudarmos as emoções que associamos a uma experiência.



Quando fazemos alguma coisa pela primeira vez criamos uma conexão física que nos permite ter acesso a essa emoção ou comportamento no futuro: neuro-associação.

Com repetições suficientes e intensidade emocional podemos reforçar um padrão emocional ou comportamento.

Se parares um comportamento ou emoção por tempo suficiente a conexão neural vai ficar mais fraca.


Quando experimentamos quantidades significativas de dor ou prazer o cérebro procura a causa usando três critérios:

1. Procura algo que pareça singular.

Para reduzir as causas prováveis o cérebro tenta distinguir algo que seja excecional às circunstâncias.

Parece lógico que se tens sentimentos fora do normal deve haver um motivo fora do normal.

2. Procura por algo que pareça estar ocorrendo simultaneamente.

Procura algo que tenha acontecido no momento em que se sente dor ou prazer

3. Procura coerência.

Se o elemento cumpre os dois critérios anteriores e também parece ocorrer de forma consistente sempre que sentimos dor ou prazer, o cérebro irá determiná-lo como a causa.


Como os três critérios para a formação de neuro-associações são tão imprecisos, é muito fácil criar falsas neuro-associações.

Devemos avaliar as associações antes que se tornem parte de nosso processo inconsciente de tomada de decisões.

Devemos compreender como o cérebro formula associações e questionar muitas dessas conexões, percebendo que estas podem limitar as nossas vidas.


Pensa no processo de tomar decisões como se fosse uma balança: “Se eu fizesse isso sentiria dor ou prazer?”. O importante não é apenas o número de fatores mas o peso de cada um.


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6- COMO MUDAR QUALQUER COISA NA SUA VIDA. A CIÊNCIA DO CONDICIONAMENTO NEURO–ASSOCIATIVO

“O início de um hábito é como um fio invisível, mas cada vez que o repetimos reforçamos o fio, acrescentando-lhe outro filamento, até que se torne um enorme cabo, e nos prenda de forma irremediável, no pensamento e ação.” ORISON SWETT MARDEN


Uma maneira eficaz de mudar os nossos comportamentos: associar sensações insuportáveis e imediatas de dor ao nosso antigo comportamento e sensações incríveis e imediatas de prazer ao novo.


Condicionamento Neuro-Associativo é uma técnica com 6 passos para promover mudança em qualquer área da nossa vida:

Passo 1) Decide o que queres realmente e o que te impede de o ter agora.

  • Quanto mais específicos formos a respeito do que queremos melhor;
  • O que nos impede de mudar é associarmos mais dor à mudança do que a permanecer onde estamos. Ou acreditamos que a mudança trará dor ou temos medo do desconhecido que a mudança acarreta.

Passo 2) Usa a Alavancagem: associa muita dor a não mudar agora e muito prazer à experiência da mudança imediata.

  • A mudança é quase sempre uma questão de motivação;
  • A mudança imediata surge da sensação de urgência e não de pensar que “um dia tenho de mudar”;
  • Frequentemente queremos mudar mas ao mesmo tempo tememos a mudança;
  • Experimentar uma dor muito intensa leva muitas pessoas a comprometerem-se imediatamente com a mudança;
  • Se reunirmos um conjunto de razões suficientemente fortes podemos mudar rapidamente algo que de outra forma nos levaria anos;
  • Para utilizar a alavancagem faz perguntas que induzam dor. “O que faltará na minha vida se eu não mudar? Quanto isto me custa em termos mentais, emocionais, físicos, financeiros, espirituais?”. O objetivo é encontrar razões suficientes para que a mudança ocorra imediatamente;


Os passos seguintes são um meio para que as mudanças durem e criar novas opções.

Passo 3) Interrompe o padrão

  • Uma forma de interromper o padrão é alterar as sensações que associamos às nossas memórias (pensa numa situação que te faça sentir mal e usa os dois primeiros passos do Condicionamento Neuro-Associativo).
  • Uma das melhores maneiras de interromper o padrão é fazer coisas inesperadas (coisas que são radicalmente diferentes de tudo o que já experimentaram antes);
  • Pensa em formas de interromper os teus padrões.

Distorce os padrões enfraquecedores até que deixem de existir:

  • Vê na tua mente a situação que te incomodava como se fosse um filme;
  • Transforma a experiencia num desenho animado (acelera a imagem, vê de frente para trás, muda as cores, vozes, tamanho, etc);
  • Usa humor e exagero para mudar as sensações associadas.
  • Pensa na situação e vê como te sentes.
  • Os nossos sentimentos baseiam-se nas imagens em que nos concentramos e nos sons e sensações que associamos a essas imagens.


Passo 4) Cria uma alternativa nova e fortalecedora.

  • A principal razão das tentativas de mudança serem temporárias é as pessoas não conseguirem encontrar um caminho alternativo para sair da dor e assumir prazer;
  • Se não sabes o que fazer para mudares hábitos procura pessoas que o fizeram de forma bem-sucedida;
  • Os benefícios dos antigos sentimentos ou comportamentos devem ser preservados pelos novos comportamentos ou sentimentos ao mesmo tempo em que se elimina os efeitos colaterais;

Muitas vezes rompendo os padrões antigos o cérebro procura automaticamente por um padrão substituto para nos proporcionar os sentimentos que desejamos;

É essencial escolhermos conscientemente os novos comportamentos ou sentimentos.


Passo 5) Condiciona o novo padrão até que seja sistemático.

O modo mais simples de condicionar algo é simplesmente ensaiá-lo várias vezes até que haja um caminho neurológico;

O cérebro não consegue distinguir a diferença entre algo que imaginamos de uma forma vívida e algo que experimentamos;

Qualquer padrão de emoção ou comportamento que seja reforçado de forma contínua torna-se uma reação automática e condicionada. Qualquer coisa que deixemos de reforçar acabará por enfraquecer.

Reforça o novo comportamento:

  • Reforço é a reação imediata em relação a um comportamento, enquanto o castigo e a recompensa podem ocorrer muito tempo depois;
  • O momento apropriado é fundamental para o condicionamento;
  • O elemento de surpresa é uma das experiências mais agradáveis para o ser humano. A compreensão deste elemento para reforçar um comportamento é muito importante;
  • Inicialmente recompensar quando há o comportamento desejado, elevando os padrões de forma gradual.
  • Se formos sempre recompensados habituamo-nos e deixamos de dar o máximo. A expectativa de que a recompensa possa ser dada e a incerteza de quando isso vai acontecer leva-nos a esforçarmo-nos sistematicamente ao máximo;
  • Reforço jackpot (uma grande recompensa). Este princípio também pode ser usado quando não há motivação inicial. O prazer pode ser suficiente para romper o antigo padrão.
  • A forma mais eficaz de motivar é através do desenvolvimento pessoal.


Passo 6) Experimenta:

  • Para teres a certeza de que vai funcionar no futuro imagina a situação desagradável e verifica se ainda te incomoda ou se já foi substituída pelo novo padrão;
  • Caso não tenha funcionado verifica cada um dos 5 passos para entender onde pode ter falhado.


Verificação ecológica:

  • Certifica-te que há dor plenamente associada ao antigo padrão (quando pensas no antigo comportamento imaginas/sentes coisas que agora são desagradáveis?)
  • Certifica-te que o prazer está plenamente associado ao novo padrão.
  • Alinha-te com os teus valores, crenças e regras (o novo comportamento ou sentimento é coerente com os teus valores, crenças e regras da tua vida?)
  • Certifica-te que os benefícios do antigo padrão foram mantidos (o novo comportamento ou sentimento ainda te permite obter os benefícios ou sensações de prazer que o antigo padrão te costumava dar?)
  • Imagina-te a assumir o novo comportamento no futuro (imagina o que te faria regressar ao antigo padrão e certifica-te de que podes usar o novo padrão em vez do antigo).
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7- COMO CONSEGUIR O QUE REALMENTE QUER

Há muitos exemplos de pessoas bem-sucedidas que conseguem muito mais do que aquilo que pensaram ser possível e ainda assim não são felizes. Essas pessoas demonstram que:

Não sabiam o que queriam realmente da vida e por isso distraíram-se com prazeres momentâneos que prejudicaram as suas vidas;

Desenvolveram caminhos neurológicos para a dor muito fortes, onde os seus hábitos os levavam a percorrer esses caminhos regularmente;

Não sabiam o que fazer para se sentirem bem e tinham de recorrer a alguma força exterior para os ajudar a lidar com o presente;

Nunca aprenderam a orientar as suas mentes de forma consciente no que se deviam focar e permitiram que a dor e o prazer do ambiente as controlassem.


O que queres realmente?

Pergunta a ti mesmo o que desejas para a tua vida. Pergunta o porquê desse desejo.

No fundo, tudo o que queremos é mudar a forma como nos sentimos. Desejamos essas coisas porque as vemos como meios de alcançar determinados sentimentos, emoções ou estados.

As emoções são tempestades bioquímicas no cérebro e é possível alterá-las a qualquer momento. O primeiro passo é assumir o controlo consciente das emoções, deixando de viver em reação às mesmas.

De forma consciente ou inconsciente, a maioria das nossas reações emocionais vêm do ambiente.

O estado em que nos encontramos determina a nossa perceção da realidade, as nossas decisões e os nossos comportamentos. A nossa capacidade existe sempre, o que temos de fazer é pôr-nos em estados em que ela está acessível.

duas formas básicas para mudar o nosso estado emocional:

Mudar a maneira como usamos o corpo;

Mudar aquilo em que nos concentramos.


FISIOLOGIA: O PODER DO MOVIMENTO

Cada movimento tem uma fisiologia específica associada: postura, respiração, padrões de movimento, expressões faciais.

Utilizando o nosso corpo é possível regressar a certos estados ou evitá-los.

O corpo influencia o nosso estado emocional e vice-versa.

O que é que podes fazer agora para mudar o teu estado e com isso alterar como te sentes e o teu desempenho?

Imagina se assumisses o compromisso de sorrir ou rir constantemente. O ato físico aciona a parte correspondente do cérebro e cria um caminho neurológico para sentires prazer. Depois de identificares a fisiologia associada a um estado, podes usá-la para criar os estados que desejas.

É necessário criar padrões de movimento que criem confiança, força, flexibilidade, poder e diversão.


FOCO: O PODER DA CONCENTRAÇÃO

Se quisesses não eras capaz de ficar triste de um momento para o outro apenas pensando numa experiência horrível do teu passado? Se te quisesses sentir bem neste momento também o poderias fazer com a mesma facilidade.

És capaz de te imaginar um momento em que te sentiste extremamente bem? Pensar em como o teu corpo se sentiu? És capaz de te lembrar de pormenores tão vívidos que te associes completamente a esses sentimentos? Podes focar-te em momentos passados, atuais, ou mesmo em coisas que ainda não aconteceram.

De um modo geral, a forma como te sentes em relação às coisas e o significado das experiências dependem do teu foco. A maneira mais poderosa de controlar o foco é através de perguntas.


NÃO É APENAS AQUILO EM QUE TE CONCENTRAS MAS A FORMA COMO O FAZES…

A nossa experiência do mundo é criada pela recolha de informações através dos cinco sentidos. Cada um de nós tende a desenvolver um sentido preferido (modalidade). Dentro de cada modalidade há elementos específicos de imagens, sons, ou outras sensações que podem ser alterados para aumentar ou diminuir a intensidade da experiência. Esses elementos são chamados sub-modalidades.

Podemos aumentar ou reduzir radicalmente a intensidade do que sentimentos em relação a qualquer experiência através da manipulação das sub-modalidades.

Pensa numa experiência que tenha acontecido há muito tempo. Lembra-te das imagens dessa experiência. Trá-las do fundo da memória e põe-nas à tua frente. Faz com que sejam grandes, nítidas, coloridas, torna-as tridimensionais. Entra no corpo que tinhas na altura e sente a experiência como se estivesses lá. Parece que aconteceu há muito tempo ou é algo que sentes agora?

Algumas sub-modalidades serão muito mais poderosas para ti do que outras. Cada um tem os seus meios preferidos para representar as suas experiências. Se pensares numa situação em que te sentiste triste, tenta lembrar-te como representaste essa experiência. Depois compara com uma ocasião em que te sentite feliz.

Compreender as nossas sub-modalidades e as das outras pessoas pode ser uma excelente ajuda para comunicar de forma mais eficaz.



MUDA OS TEUS ESTADOS E MUDA A TUA VIDA

Podes mudar o teu estado através da fisiologia, daquilo em que te concentras, ou através das sub-modalidades. É essencial ter várias formas de orientar os nossos pensamentos.

Quando não controlamos o nosso estado não seremos capazes de controlar o nosso comportamento.

A primeira habilidade que devemos dominar é a capacidade de mudar o nosso estado instantaneamente, independentemente do ambiente ou daquilo que sentimos.

A segunda habilidade é a capacidade de mudar o estado de forma sistemática em qualquer ambiente.

A terceira habilidade é estabelecer um conjunto de padrões habituais para usares a tua fisiologia e foco de forma a te sentires sistematicamente bem sem qualquer esforço consciente.

O quarto objetivo é possibilitar que os outros mudem o seu estado de um momento para o outro, em qualquer ambiente e de forma sistemática.


SABES COMO TE FAZER SENTIR BEM?

Tens um conjunto de meios específicos e fortalecedores para te fazer sentir bem de um momento para o outro?

Escreve uma lista de coisas que fazes para mudar como te sentes e acrescenta novas formas que talvez nunca tenhas tentado e que pensas que também podem mudar o teu estado de forma positiva. Torna essa lista numa realidade, desenvolve um plano para obter prazer todos os dias.

O objetivo é criar uma lista grande de meios para se fazer sentir bem, para que desta forma não tenhas de recorrer a meios que sejam destrutivos.

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8- AS PERGUNTA SÃO A RESPOSTA

“Aquele que faz perguntas não pode evitar as respostas.” PROVÉRBIO CAMARONÊS

 

AS NOSSAS PERGUNTAS DETERMINAM OS NOSSOS PENSAMENTOS

Estamos constantemente a formular e responder a perguntas.

As crianças aprendem rapidamente porque questionam constantemente, uma vez que para aprender, pensar e criar novas associações é necessário começar através de perguntas (ou perguntas que fazemos a nós mesmos ou a outros). As perguntas são o primeiro passo através do qual aprendemos praticamente qualquer coisa.

No método socrático o mestre limita-se a fazer perguntas, orientando o foco dos discípulos e levando-os a encontrarem as suas próprias respostas.

O progresso humano é precedido por novas perguntas. As perguntas desencadeiam um efeito processual que tem um efeito para além da nossa imaginação. Questionar as nossas limitações é o que derruba as barreiras na nossa vida.


O PODER DAS PERGUNTAS

“Alguns homens veem as coisas como são e perguntam ‘Porquê?’ Eu sonho com as coisas que nunca foram e pergunto ‘Porque não?” GEORGE BERNARD SHAW

“Sempre há bela resposta a quem faz uma pergunta ainda mais bela.” E. E. CUMMINGS

As perguntas que fazemos constantemente alteram o nosso caminho. As pessoas que fazem perguntas enfraquecedoras numa base regular aumentam a probabilidade de se sentirem deprimidas ou fracas.

“ E se pusesses a luz dentro de um foguete? A sua velocidade aumentaria?” No processo de responder a estas perguntas (entre outras) Einstein formulou a teoria da relatividade. As grandes descobertas de Einstein resultaram de uma série de perguntas. Eram perguntas simples mas eficazes.


“O importante é não parar de questionar. A curiosidade tem a sua própria razão para existir. Uma pessoa não pode deixar de sentir espanto ao contemplar os mistérios da eternidade, da vida, da maravilhosa estrutura da realidade. Basta que tente apenas compreender um pouco mais desse mistério a cada dia. Nunca perca uma curiosidade sagrada.” ALBERT EINSTEIN

O que aconteceria se fizéssemos regularmente algumas perguntas simples mas eficazes?


COMO AS PERGUNTAS FUNCIONAM

As perguntas realizam três coisas específicas:

Mudam imediatamente aquilo em que nos concentramos e consequentemente como nos sentimos.

“Com o que me sinto feliz agora? Com o que me poderia sentir feliz se quisesse? Como isso me faria sentir?”. Fazendo estas perguntas continuamente encontrarás referências concretas, que te levarão a começar a concentrar nas razões que existem para te sentires feliz.

Deixando de controlar conscientemente as perguntas habituais que fazemos, perdemos controlo emocional e consequentemente a capacidade de utilizar os recursos disponíveis. É fundamental aprender a fazer perguntas fortalecedoras em momentos de crise.

Se encontramos uma pessoa muito feliz é porque essa pessoa se concentra sistematicamente em coisas que a fazem feliz e isso significa que faz perguntas sobre a felicidade. Descobre quais são essas perguntas e usa-as.

Faz a ti mesmo algumas perguntas fortalecedoras: Com o que te sentes realmente feliz atualmente? O que é maravilhoso na tua vida atualmente? Pelo que te sentes grato? Medita sobre essas respostas, vendo como te faz sentir.

As perguntas mudam o que eliminamos.

Inconscientemente a mente pode registar todo o tipo de coisas, mas conscientemente há um limite do que nos podemos focar ao mesmo tempo. Por isso o cérebro define prioridades sobre o que prestar atenção e ainda mais importante, o que não prestar atenção, ou o que “eliminar”.

Se te sentes triste é porque estás a eliminar todas as razões para te poderes sentir bem e se te sentes bem é porque estás a eliminar todas as coisas más em que te podias estar a focar.

Quando fazemos uma pergunta a alguém mudamos aquilo em que a pessoa se concentra e elimina. Se te perguntam “O que é horrível na tua vida?” podes sentir-te obrigado a responder, mesmo que não o faças conscientemente. Se te perguntam “O que é maravilhoso na tua vida?” concentras-te na resposta, podendo alterar o teu estado, fazendo com que te passes a sentir bem.

Se estiveres zangado, uma das melhores coisas que podes fazer é perguntar a ti mesmo “Como posso aprender com este problema para que não volte a acontecer?”. Este é um exemplo de uma pergunta fortalecedora que te afastará do problema atual, permitindo-te encontrar recursos para que possas evitar sentir-te assim no futuro. Com esta pergunta tornas um problema numa oportunidade.

Poder da Pressuposição – As perguntas têm o poder de afetar nossas convicções, e com isso o que consideramos possível ou impossível. As pressuposições programam-nos para aceitar coisas que podem ou não ser verdadeiras. Podem ser usadas pelos outros ou de forma inconsciente sobre nós mesmos. Evita cair na armadilha de aceitar as pressuposições enfraquecedoras de outra pessoa ou as tuas próprias. Encontra referências para suportar novas convicções que te fortaleçam.


As perguntas mudam os recursos à nossa disposição.

As perguntas que formulamos podem moldar a nossa perceção de quem somos, do que somos capazes e do que estamos dispostos a fazer para concretizar o que queremos.

Perguntas limitadas trazem respostas limitadas. A única coisa que limita as nossas perguntas é a nossa convicção sobre o que é possível.

Desenvolve um padrão de perguntas consistentes que te fortaleçam.

A questão não é se vais ter problemas mas sim como vais enfrentá-los quando surgirem. Todos precisamos de uma maneira sistemática para resolver desafios.


AS PERGUNTAS QUE RESOLVEM PROBLEMAS

O que há de tão importante neste problema?

O que é que ainda não está perfeito?

O que estou disposto a fazer para que fique como quero?

O que estou disposto a deixar de fazer para que fique como quero?

Como posso desfrutar o processo enquanto faço o que é necessário para ficar como quero?


Tendo esta lista à nossa frente regularmente dispomos de um guião para lidar com problemas, alterando o nosso foco, permitindo aceder aos recursos que precisamos.

Podes criar um conjunto de perguntas para assumir o estado de espirito que desejas. Ao formular sistematicamente essas perguntas conseguirás atingir estados emocionais fortalecedores numa base regular e passarás a criar os caminhos neuronais para emoções de felicidade, orgulho, gratidão, alegria, empenho e amor.


AS PERGUNTAS DE PODER DA MANHÃ

Encontra duas ou três respostas para cada pergunta e medita sobre elas

Se tiveres dificuldade em descobrir uma resposta acrescenta a palavra “poderia”. (Ex: “Em relação ao que é que me poderia sentir feliz agora?”


1. Em relação ao que é que me sinto feliz na minha vida neste momento?

O que me deixa feliz? Como é que isso me faz sentir?

2. Em relação ao que é que me sinto entusiasmado na minha vida neste momento?

O que me deixa entusiasmado? Como é que isso me faz sentir?

3. Em relação ao que é que me sinto orgulhoso na minha vida neste momento?

O que me deixa orgulhoso? Como é que isso me faz sentir?

4. Em relação ao que é que me sinto grato na minha vida neste momento?

O que me deixa grato? Como é que isso me faz sentir?

5. O que mais aprecio na minha vida neste momento?

O que aprecio? Como isso me faz sentir?

6. No que é que me dedico na minha vida neste momento?

O que me faz ter dedicação? Como é que isso me faz sentir?

7. Quem é que eu amo? Quem é que me ama?

O que me faz amar? Como é que isso me faz sentir?


AS PERGUNTAS DE PODER DA NOITE

À noite podes fazer as Perguntas da Manhã e acrescentar três perguntas:

1. O que dei hoje?

De que maneira contribuí para os outros hoje?

2. O que aprendi hoje?

3. Como é que o dia de hoje aumentou a minha qualidade de vida ou de que forma posso aproveitar o dia de hoje como um investimento no meu futuro?


Que perguntas, feitas numa base regular poderiam ser úteis para ti?

Duas perguntas importantes para lidar com os problemas que surgem são “O que há de tão importante nisto?” e “Como posso aproveitar isto?”

Ao perguntar o que há de tão importante em qualquer situação podes descobrir um significado poderoso e positivo e ao questionar como podes aproveitar consegues enfrentar qualquer problema e convertê-lo num benefício.

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9- O VOCABULÁRIO DO SUCESSO SUPREMO

“A palavra certa é um agente poderoso. Sempre que encontramos uma dessas palavras intensamente certas … o efeito resultante é físico e espiritual, bem como imediato.” MARK TWAIN

Uma seleção eficaz de palavras para descrever as experiências da nossa vida pode expandir as nossas emoções fortalecedoras

As palavras servem para expressar e partilhar as nossas experiências com outras pessoas. As palavas que usamos habitualmente afetam a forma como comunicamos (connosco e com os outros) e consequentemente o que experimentamos

Tendo um vocabulário variado temos mais meios para representar as nossas experiências, enquanto uma pessoa com um vocabulário empobrecido tem uma vida emocional pobre

Se desenvolvemos o hábito de dizer que odiamos as coisas em vez de “prefiro alguma coisa” iremos aumentar a intensidade dos estados emocionais negativos. Usar palavras emocionalmente carregadas pode alterar imediatamente o nosso estado e o dos outros. Por sua vez, a aplicação de novos rótulos às sensações é suficiente para romper padrões e mudar experiências.

Recebemos estímulos visuais, auditivos, cinestéticos, olfativos e gustativos e todos são traduzidos em sensações internas. A forma mais eficaz para transmitir o que significam (“estou a sentir dor ou prazer?”) é criar rótulos (palavras) para elas. O problema é generalizarmos e rotularmos qualquer sensação negativa como “depressão”, “raiva” ou “humilhação”. Essas palavras podem não refletir com precisão a experiência.

A essência do Vocabulário Transformacional é que as palavras que atribuímos à experiência tornam-se a experiência. Assim, devemos escolher conscientemente as palavras que usamos para descrever os nossos estados emocionais ou sofrer mais do que é suposto.

“As palavras formam os fios com que tecemos as nossas experiências.” ALDOUS HUXLEY

 “Sem conhecer a força das palavras, é impossível conhecer os homens.” CONFÚNCIO

Um dos motivos pelos quais nos tornamos as pessoas com quem passamos mais tempo é adotarmos parte do seu vocabulário habitual e consequentemente alguns dos seus padrões emocionais.


AS PALAVRAS QUE ESCOLHES SISTEMATICAMENTE MOLDARÃO O TEU DESTINO

As palavras constituem um instrumento básico de representar as coisas, mas, muitas vezes, se não existe nenhuma palavra não há como pensar sobre a experiência.

Se usas um conjunto de palavras que te enfraquecem, livra-te dessas palavras e substitui por palavras que te fortaleçam. Se o uso da palavra te levar a romper os teus padrões emocionais habituais conseguirás alterar a experiência.

Usar de forma efetiva o Vocabulário Transformacional faz com que rompas padrões que não são benéficos, faz-nos sorrir, cria sentimentos totalmente diferentes, muda os nossos estados e permite-nos fazer perguntas mais inteligentes. Podemos alterar ainda mais a intensidade emocional utilizando modificadores (muito, pouco, enorme, pequeno).

Usar sistematicamente uma palavra afeta como pensas.

As palavras que usamos possuem significado e emoção.


Aponta três palavras que usas atualmente numa base regular para te fazer sentir mal (aborrecido, frustrado, desapontado, humilhado, etc.).

Para descobrir algumas das palavras que precisas de alterar pergunta a ti mesmo: “Quais são alguns dos sentimentos negativos que tenho regularmente?”

Procura novas palavras que achas que poderiam romper o teu padrão ou pelo menos baixar intensidade emocional. Para te certificares que mudas as palavras usa Condicionamento Neuro Associativo (ver respetivo capítulo).


ATENUA O A TUA ABORDAGEM À DOR COM OS OUTROS

Num estado de raiva, podemos dizer coisas que magoam os outros, levando-os a querer retaliar-se ou a sentir-se tão magoados que nunca mais se vão querer abrir connosco.

Acrescentar “um pouco” pode atenuar a mensagem de maneira significativa. Através da redução da nossa intensidade emocional permitimos que a outra pessoa reaja de uma posição positiva. Adicionalmente também melhoramos a nossa comunicação. Essa mudança pode romper o padrão, permitindo a ambos acesso a um estado em que podem comunicar os seus sentimentos e desejos de um modo objetivo.

A solução é romper o padrão, pois em estados negativos poderemos dizer coisas que nos arrependeremos.

Se não gostas dos resultados que obténs na tua comunicação com as outras pessoas, analisa as palavras que tens usado e sê seletivo. É fundamental escolher palavras que te fortalecem.

Devemos ser cuidadosos na aceitação e atribuição de rótulos, pois ao fazê-lo atribuímos criamos uma emoção correspondente.

É essencial compreender o poder das palavras e como podem ter impacto nas pessoas à nossa volta.

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10- DESTRUTIR BLOQUEIOS, DERRUBAR O MURO, LARGAR A CORDA E DANÇAR ATÉ AO SUCESSO: O PODER DAS METÁFORAS DA VIDA

“Talvez a metáfora seja uma das potencialidades mais proveitosas do homem. A sua eficácia parece quase magia e parece um instrumento para a criação que Deus esqueceu dentro de uma das suas criaturas quando a fez.” JOSÉ ORTEGA Y GASSET

As metáforas podem conter ainda mais significado e intensidade emocional que simples palavras.

Para compreender as metáforas é preciso primeiro compreender os símbolos. O que cria mais impacto: a palavra “cristão” ou a imagem de uma cruz? Os símbolos têm sido usados para desencadear reações emocionas e moldar o comportamento das pessoas. Muitas coisas servem como símbolos: imagens, sons, objetos, ações e também palavras. Se as palavras são simbólicas, as metáforas são símbolos intensificados.

Sempre que explicamos ou comunicamos um conceito usando uma comparação estamos a usar uma metáfora. As metáforas são símbolos e como tal, podem criar intensidade emocional mais depressa e de forma mais completa do que palavras.

As metáforas são um dos meios primários para aprender. Aprender é o processo de fazer novas associações na mente, criar novos significados e as metáforas são o método ideal para fazê-lo. A metáfora é uma forma de compararmos algo que não compreendemos com algo que compreendemos para que o consigamos entender. Todos os grandes mestres, Buda, Maomé, Confúcio, Jesus, usaram metáforas para transmitir a sua mensagem.


METÁFORAS GLOBAIS

Muitas vezes usamos metáforas que intensificam os nossos sentimentos negativos. Quando representamos as coisas de forma diferente na nossa mente, mudamos imediatamente a maneira como nos sentimos.

Devemos assumir o controlo consciente das nossas metáforas, não apenas para evitar as metáforas problemáticas mas também para podermos adotar metáforas fortalecedoras. Adotando uma metáfora, adotas uma série de convicções que a acompanham, bem como regras, ideias e noções preconcebidas.


A VIDA É UM JOGO

Assumindo esta metáfora global, aceitarás uma série de convicções que associas à palavra “jogo”, mas passas também a ter uma série de filtros que mudarão a tua forma de pensar e agir.

E se acreditares que a vida é uma dádiva? Ou uma dança? Etc. Qual dessas metáforas representa melhor a tua vida? Provavelmente todas são úteis em diferentes ocasiões, ajudando-te a interpretar o que precisas de fazer para mudar.

Todas as metáforas contêm benefícios em certos contextos e limitações noutros, ter apenas uma metáfora é uma forma de limitarmos a vida. Se queres expandir a tua vida, deves expandir as metáforas que usas para descrever a tua vida, os teus relacionamentos ou quem és como pessoa.

 “A vida é como pintar um quadro, não como fazer uma soma.” OLIVER WENDELL HOLMES


SELECIONA AS TUAS METÁFORAS GLOBAIS

É essencial compreender como as metáforas podem criar dor nas nossas vidas e como podemos alterá-las criando uma série de novos meios para nos entendermos a nós e a vida de forma fortalecedora.

Podemos utilizar de forma inconsciente metáforas das pessoas à nossa volta, sem nunca termos pensado conscientemente sobre elas nem no seu impacto.

 “Toda perceção da verdade é a deteção de uma analogia.” HENRY DAVID THOREAU


AJUSTA O MUNDO AO FACTO

Ter consciência do poder das metáforas inclui saber como usá-las num contexto apropriado.

A questão é que muitas pessoas têm metáforas que as ajudam no trabalho mas criam problemas em casa.

Sempre que ouvires alguém a usar uma metáfora limitadora ajuda-a, rompe o seu padrão e usa uma metáfora nova.


O que é a vida? Escreve as metáforas que já escolheste: “A vida é como …” o quê?

Aponta tudo o que pensares. É provável que tenhas mais que uma.

O nosso estado afeta as metáforas que vamos usar. Anota tudo.

Revê a lista e pergunta o que é que isso significa para ti.

Todas as metáforas fortalecem e limitam ao mesmo tempo. Quais são as vantagens e desvantagens? Que novas metáforas podes usar para te sentires mais feliz?

2. Faz uma lista de todas as metáforas que associas às tuas relações.

Estão a fortalecer-te ou enfraquecer-te? Só a perceção consciente pode transformar as metáforas

3. Escolhe outra área importante da tua vida e descobre as tuas metáforas para essa área.

Escreve essas metáforas e analise seu impacto.

Verifica as consequências positivas e negativas de cada uma de suas metáforas.

4. Cria metáforas novas e mais fortalecedoras para cada uma dessas áreas.

Decide que a partir de agora vais pensar na vida como quatro ou cinco coisas novas (para começar).

Qualquer coisa que crie mais intensidade emocional positiva para ti.

5. Decide que vais usar essas metáforas novas e fortalecedoras nos próximos trinta dias.

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