Assim que efetuamos uma mudança devemos reforçá-la imediatamente. Depois, temos de condicionar o nosso sistema nervoso para ter êxito sistematicamente.


Quais são as duas mudanças que todos querem na vida?

1) Como nos sentimos em relação às coisas, ou

2) Os nossos comportamentos


Três convicções sobre responsabilidade para criar uma mudança a longo prazo:

Acreditar que “alguma coisa tem de mudar” (não que precisa mudar, ou pode mudar, ou deve mudar).

Só quando algo tem de ser é que iniciamos o processo de fazer o que é necessário.

Não acreditar apenas que as coisas têm de mudar, mas que “eu tenho de mudá-las”.

Considerar-nos a fonte da mudança se queremos que a mudança dure. Caso contrário ficaremos sempre à procura de outra pessoa e teremos sempre alguém para culpar caso as coisas não resultem.

Acreditar que “eu posso mudá-las”.

Sem acreditar que a mudança é possível não temos possibilidade de realizar o que queremos.

É sempre bom ter um modelo (alguém que já conseguiu os resultados que desejamos) mas temos de ser a fonte da nossa mudança.

Podemos analisar os nossos problemas durante anos, mas nada muda até mudarmos as emoções que associamos a uma experiência.



Quando fazemos alguma coisa pela primeira vez criamos uma conexão física que nos permite ter acesso a essa emoção ou comportamento no futuro: neuro-associação.

Com repetições suficientes e intensidade emocional podemos reforçar um padrão emocional ou comportamento.

Se parares um comportamento ou emoção por tempo suficiente a conexão neural vai ficar mais fraca.


Quando experimentamos quantidades significativas de dor ou prazer o cérebro procura a causa usando três critérios:

1. Procura algo que pareça singular.

Para reduzir as causas prováveis o cérebro tenta distinguir algo que seja excecional às circunstâncias.

Parece lógico que se tens sentimentos fora do normal deve haver um motivo fora do normal.

2. Procura por algo que pareça estar ocorrendo simultaneamente.

Procura algo que tenha acontecido no momento em que se sente dor ou prazer

3. Procura coerência.

Se o elemento cumpre os dois critérios anteriores e também parece ocorrer de forma consistente sempre que sentimos dor ou prazer, o cérebro irá determiná-lo como a causa.


Como os três critérios para a formação de neuro-associações são tão imprecisos, é muito fácil criar falsas neuro-associações.

Devemos avaliar as associações antes que se tornem parte de nosso processo inconsciente de tomada de decisões.

Devemos compreender como o cérebro formula associações e questionar muitas dessas conexões, percebendo que estas podem limitar as nossas vidas.


Pensa no processo de tomar decisões como se fosse uma balança: “Se eu fizesse isso sentiria dor ou prazer?”. O importante não é apenas o número de fatores mas o peso de cada um.


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