CONTROLAR O SEU TEMPO E A SUA VIDA
SEXTO DIA
Resultado: Aprende a usar o tempo em teu proveito, em vez de permitires que domine os teus níveis de satisfação e stresse.
Se já sentiste stresse é provável que tenha sido porque sentiste que não dispunhas de tempo suficiente para fazer tudo o que querias, ao nível de qualidade pelo qual te empenhas.
A solução é: Assume o controlo do momento no tempo em que estás concentrado.
Caso o presente seja stressante, torna-te mais engenhoso ao lidar com os desafios, passando a concentrar-te no futuro, na conclusão ou solução das tarefas à tua frente.
O stresse é, frequentemente, o resultado de te sentires “preso” num momento específico do tempo.
Um exemplo é quando a pessoa pensa no futuro de formas enfraquecedoras. Neste caso, podes ajudar essa pessoa (ou a ti mesmo) levando-a a concentrar-se no que pode controlar no presente.
Outras pessoas focam-se exclusivamente no passado e nos seus desempenhos deficientes. Uma mudança para o presente, ou a antecipação de um futuro positivo, podem alterar o estado emocional.
As nossas emoções sofrem o impacto poderoso do momento no tempo em que estamos a funcionar.
Frequentemente, esquecemo-nos de que o tempo é uma projeção mental e que a nossa experiência do tempo é quase que exclusivamente o resultado da concentração mental.
Para os exercícios de hoje, vamos analisar brevemente e aplicar os três conselhos sobre “ganhar tempo”:
A CAPACIDADE DE DISTORCER O TEMPO
Já reparaste que, ao te absorveres por completo numa coisa, perdes a noção do tempo? Porquê? Porque não te focas no tempo. Fazes poucas medições do tempo. Concentras-te em algo agradável e por isso o tempo passa mais depressa.
Dirige a tua concentração, escolhe conscientemente como medir o tempo.
Como defines o teu uso do tempo? Estás a gastá-lo, a desperdiça-lo, ou a matá-lo? “Matar o tempo não é assassinato, é suicídio”.
UMA QUESTÃO DE IMPORTÂNCIA
A segunda distinção (e talvez a mais importante) é a compreensão de como a urgência e a importância controlam as tuas decisões sobre o que fazer com o teu tempo.
Por exemplo: já trabalhaste até não poderes mais, conseguiste realizar todas as tarefas, mas ainda assim sentiste que não estavas realizado no fim do dia? Isso acontece porque fizeste tudo o que era urgente, e exigia a tua atenção no momento, mas não fizeste o que era importante (as coisas que fariam diferença a longo prazo).
A urgência parece controlar nossas vidas. O telefone toca, podemos estar a fazer alguma coisa importante, mas “temos” de atender.
A única maneira de dominar o teu tempo é organizar uma agenda diária que te permita passar a maior parte do tempo a fazer as coisas que são importantes, em vez de urgentes.
POUPE ANOS
A forma mais poderosa para comprimir o tempo é aprender com a experiência das outras pessoas.
Moldares-te pelos que já obtiveram sucesso pode poupar-te anos de dor.
Desafio-te a aprender com as experiências das outras pessoas com tanta frequência quanto puderes e a utilizar o que aprenderes.
“Temos tempo suficiente, se o usarmos bem.” JOHANN WOLFGANG VON GOETHE
A Tarefa de Hoje:
1. Durante o dia de hoje, começa a explorar a mudança de estruturas de tempo. Sempre que sentires a pressão do presente, para e pensa sobre o futuro de forma fortalecedora. Por exemplo, pensa nos objetivos que te atraem e associa-te plenamente a eles. Visualiza a imagem, ouve, absorve-te neles, observa como te sente. Transporta-te para uma lembrança feliz. Quanto mais desenvolveres a capacidade de mudares num instante as estruturas de tempo, maior será o nível de liberdade e o número de emoções que poderás criar em ti mesmo, de um momento para outro. Faz isso muitas vezes, até saberes que podes usar a mudança de prespetiva para mudar o teu estado de forma instantânea.
2. Aprende a distorcer o tempo deliberadamente. Para coisas que normalmente parecem demorar, acrescenta outro componente, não apenas para acelerar a tua perceção do tempo, mas também para te permitir realizar duas coisas ao mesmo tempo. Por exemplo ouvir música enquanto corres ou lavas a loiça.
3. Escreva uma lista de coisas “a fazer” que determine prioridades de acordo com a importância, em vez da urgência. Em vez de escrever muitas coisas e te sentires mal ao final do dia, concentra-te no que é mais importante. Se fizeres isso, sentirás satisfação e realização.